Alimentação
A vitamina B6 tem poder de reduzir ansiedade e depressão
A vitamina B6 tem poder de reduzir ansiedade e depressão
Esduto da Human Psychopharmacology revelou que a ansiedade e depressão é reduzido com o uso da vitamina B6. Em contato com a vitamina B6, o corpo produz um mensageiro químico que diminuem os impulsos do cérebro. Essa reação causa um efeito calmante, o que ajuda na melhora dos sintomas da ansiedade e da depressão.
Novas investigações da Universidade de Reading (Reino Unido) centraram-se no papel potencial da vitamina B6, que é conhecida por aumentar a produção de GABA (ácido gama-aminobutírico), um químico que bloqueia os impulsos entre as células nervosas no cérebro.
É o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central. É sintetizado a partir do glutamato (um dos mais importantes neurotransmissores do sistema nervoso). GABA é um neurotransmissor não estimulante que desempenha um papel na redução da atividade cerebral, diz o neurocirurgião Dr Renato Andrade Chaves ao Canal Tech numa reportagem sobre neurotransmissores.
No estudo, mais de 300 participantes receberam suplementos de vitamina B6 ou B12 a cerca de 50 vezes a dose diária recomendada, um por dia com refeições durante um mês. Durante o período de estudo, a vitamina B12 teve pouco efeito em comparação com o placebo, mas houve uma diferença acentuada na vitamina B6.
A investigação mostra que a vitamina B6 reduz a ansiedade e a depressão.
Para descobrir, puderam também registar visualmente as mudanças subtis no cérebro dos sujeitos que tomavam suplementos de vitamina B6 à medida que os seus níveis de GABA aumentavam.
Vale a pena lembrar que a vitamina B6 é encontrada em muitos alimentos, incluindo atum, grão-de-bico e muitos vegetais e frutas. Contudo, as doses elevadas utilizadas neste estudo sugerem que são necessários suplementos para ter um efeito positivo no humor. No entanto, é necessária uma investigação mais sóbria, e os especialistas salientam que os efeitos podem ser potenciados quando administrados juntamente com a terapia cognitiva comportamental.
Fonte: Human Psychopharmacology: Clinical and Experimental
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